28.3.04
Marcio era um garoto que seguia as últimas têndencias. Era muito influenciado pelos amigos e sempre se encaixava e mudava de estilos sempre que começava uma nova amizadade. Já foi pagodeiro, boyzinho, heavy metal, do hip-hop e até mesmo do axé. Ele entrava de carne e osso a cada movimento, já teve piercinge e se arrepende de ter tatuado na pele o rosto da moreno do tchan. Hoje ele é um garoto indie, se veste como tal, meio desleixado, ouve músicas estranahas para o ouvido dos pais. Ele é a grande imitação de seus mais recentes amigos. Estes amigos não se importam muito com Márcio, já que nunca o entenderam direito e principalmente por que o rapaz era meio lerdo nos pensamentos não tinha opinião própria e sempre concordava com tudo que os amigos falava, mesmo sendo as coisas mais esquisitas possível. Certo dia, Márcio discutiu feio com os pais e saiu apressado de casa, sem levar nada. Estava andando distraído pela rua a noite e viu do outro lado da rua um grupo de góticos parados em frente ao cemitério. Logo o grupo estava pulando o muro, Márcio ficou admirado com aquelas pessoas e resolveu ir atrás, atravessou a rua correndo e nem se deu do ônibus que vinha descendo a rua a toda velocidade. O motorista ainda tentou freia em vão e acertou o rapaz, matndo o rapaz e deformando totalmente o seu rosto. Ele nem consegui realizar o seu novo sonho de ser gótico, e morreu como indie. Foi levado pro hospital e como ninguém nunca foi reclamar do seu corpo, foi enterrado como indigente. Indie, gente!!!
Pedro era um garoto normal, exceto pelo fato de ele não ter paladar. Aparentemente ninguém notava sua anomalia, nem mesmo ele. A mãe sempre espantava de ele comer de tudo, até os alimentos que ela mesma sempre odiara, mas que fazia bem para a saúde. Ele graças a alimentação equilibrada que sua mãe lhe fizera, e a falata de paladar cresceu bem mais forte que os seus amiguinhos. Já na escola era o mais forte e nãose fazia por rogado em usar esta força para mandar nos seus coleguinhas. Pedro conseguia tudo a força, pegava até os doces dos amigos, mesmo não fazendo a menor diferença para ele. Mas ao invés de comer os doces ele vendia para outros colegas. Logo começou a ganhar dinheiro com isto, e aparecia em sua casa com cada vez mais brinquedos. Ele foi crescendo e continuou praticando esses males com seus colegas. Sua mãe já estava desconfiada de como o moço conseguia tantas coisas, e ele sempre dava a desculpa de que era presente de algum amigo. Um dia sua mãe, desconfiado por demais e com medo de o garoto, já com 18 anos estar envolvido com intorpecentes ilicitos resolve contratar um detetive para seguir o rapaz. Dera a foto do garoto, e assim o detetive passou a persegui-lo. Mas por uma enorme infelicidade o garoto parecia em muito com um outro rapaz, que era dono da bocada na região. O Detetive não teve dúvidas nem avisou a mãe, chamou a polícia e deu o endereço de Pedro. Os policiais prenderam o rapaz em sua própria casa, ele sem entender nada. A polícia também o reconheceu como sendo o traficante procurado a tempo por eles. O rapaz foi preso como sendo o traficante e ninguém conseguia provar o contrário. Sua mãe vive sozinha hoje e vai visitar Pedro todo o sábado no preísdio, que dá graças ao céu por não ter paladar e não sentir o gosto da gororoba do presídio.
Geni vivia numa pequena cidade do litoral. Ela era uma mulher de vida fácil, mas extremamente bondosa. Fazia a alegria de muitos na cidade, cedendo para muito desde de idosos até os garotos virgens do internato, pasando pelos presidiários. Mesmo prestando todos os favores a cidade, ela era desprezada pelos cidadãos, ninguém nunca a respeitou e quando ela passava ativava os xingos dos transeudes e alguns até ameaçava algo mais grosseiro com a moça. O país desta cidade estava em guerra e certo dia um coronel com seu enorme exército, muito maior que a própria população da cidade, invadiu a cidade e ameaçava botar fogo em tudo e destruir a cidade. O coronel, de repente mudou de idéia em acabar com a cidade, mas somente se a moça Geni lhe presenteasse com uma noite de amor. Mas Geni, por incrivel que pareça se recusava a deitar com o coronel, sentia nojo do sujeito e por instantes a cidade não iria ser salva. A cidade que antes a xingava se voltou para Geni, pedindo para que a moça salvasse a cidade. Pediam desculpas mil e perdão por tratá-la tão mal no passado. A moça apesar de seu nojo, e disposta a salvar a cidade resolve ceder a noite de amor ao coronel. Ela foi dominada pelo sujeito a noite toda, e pela manhã quando acordou não havia nem mais coronel nem seu exército. A cidade ficou aliviada e quando Geni finalmente saiu de casa foi recebidas com vaias, xingamentos e até lhe atiraram um monte de esterco.
História piorada de Geni e o Zepelin de Chico Buarque